Pedagogia da Autonomia: SÍNTESE
Introdução
Não há docência sem discência
Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para
Não há docência sem discência
Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para
a sua própria produção ou a sua construção. A formação do educador deve ser
permanente,logo não há docência sem discência. Quem ensina tambem aprende
ao ensinar. Neste contexto, o educador e o educando faz parte do mesmo processo.
Enfim, quando vivemos a autenticidade exigida pela pratica, participamos de uma
experiencia única.
A pesquisa e a praticas são indicotomizáveis, o educador tem como tarefa primordial
A pesquisa e a praticas são indicotomizáveis, o educador tem como tarefa primordial
trabalhar a rigorosidade metodica com que deve se aproximar do objetos que conhece.
Quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender tanto mais se contrói e
desenvolve a curiosidade epistemologica. Sem esta critica não se alcança o
conhecimento do objeto. Ensinar, tambem exige respeito ao conhecimento da realidade
social do educando porque aproveita a experiência dessa mesma realidade.Portanto,
ensinar exige criticidade.Não é possível pensar os seres humanos longe,sequer,
da ética,quando mais fora dela.Logo transgredir a ética é transformar a experiência
educativa em puro treinamento técnico. Portanto, pensar certo é fazer certo. Ensinar
exige estética e ética
O professor que realmente ensina,é aquele que busca a segurança na argumentação.
O professor que realmente ensina,é aquele que busca a segurança na argumentação.
Ensinar exige risco,aceitação do novo e a rejeição a qualquer forma de discriminação.
Ensinar exige a corporeificação das palavra pelo exemplo.A pratica docencente critica,
envolve o movimento dinâmico,dialético,entre o fazer e o pensar sobre o fazer.A formação
permanente do professor é o da reflexão critica sobre a pratica. Ensinar exige reflexão
crítica sobre a pratica
Nenhuma formação decente verdadeira pode fazer-se alheia,de um lado,do exercicío da
criatividade que implica a promoção da curiosidade ingênua á curiosidade epistemológica,
e do outro,sem o reconhecimento do valor das emoçoes,da sensibilidade,da afetividade
da intuição ou advinhação. Ensinar exige reconhecimento e a assunção da identidade
cultural
Ensinar não é transferir conhecimento
Saber ensinar não é transferir conhecimento ,mas assumir uma postura diante dos outros
Ensinar não é transferir conhecimento
Saber ensinar não é transferir conhecimento ,mas assumir uma postura diante dos outros
e com os outros.Se a educação não pode tudo,alguma coisa fundamental a educação
pode. Se a educação não é a chave das transformaçoes sociais, não é também
simplesmente reprodutora da ideologia dominante.Somente que escuta paciente e
criticamente o outro,fala com ele.É imprescindivel portanto que a escola instigue
constantemente a curiosidade do educador em vez de “amaciá-la” ou “domesticá-la”.
O papel da autoridade democrática não é, transformando a existência humana num
“calendário” escolar “tradicional”,marca as lições de vida para as liberdades,mas
mesmo quando tem um conteúdo progamático a propor,deixarclaro,com o seu
testemunho,que o fundamental no aprendizado do conteúdo é a construçao da
respossabilidade da liberdade que se assume
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à
prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.
Texto disertativo: Ensinar exige comprementimento do Educador
José Erivaldo F. Silva
O presente texto discute e analisa, com base na obra de Paulo Freire, o
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à
prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.
Texto disertativo: Ensinar exige comprementimento do Educador
José Erivaldo F. Silva
O presente texto discute e analisa, com base na obra de Paulo Freire, o
comprometimento de professores face às diferentes necessidades dos
alunos, ou seja,enquanto presença o professor não pode ser uma omissão,mas
um sujeito de opção. Enfim o presente texto,discute considerações a respeito do
significado e da capacidade de analise do professor ,de comparar,de avaliar,de
decidir de optar e de romper.
Introdução
Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia chama a ateção para o
Introdução
Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia chama a ateção para o
comprometimento do professor com a pratica educativa.A capacidade de fazer justiça,
ou seja, está verdadeiramente comprometido com a verdade. Por isso o ato de educar
é sempre um ato de compromisso e aproximação com o aluno. Ou seja, ensinar exige comprometimento.
Nessa perspectiva,diz Paulo Freire: “não é possivel exercer a atividade do magistério
Nessa perspectiva,diz Paulo Freire: “não é possivel exercer a atividade do magistério
como se nada ocorresse conosco” ( Freire, 1996,p.108). Simplesmente não há como
fugir de decisões éticas, desde a escolha de conteúdos até o método a ser utilizado
ou a forma de relacionamento com os alunos.Nese contexto, as palavras de Paulo
Freire são esclarecedoras:
“Não posso ser professor sem me pôr diante do aluno,sem revelar com facilidade
“Não posso ser professor sem me pôr diante do aluno,sem revelar com facilidade
ou relutancia minha maneira de ser de pensar politicamente”
Paulo Freire,contudo, chama a atenção para um dos aspecto fundamental.
Paulo Freire,contudo, chama a atenção para um dos aspecto fundamental.
O educador não pode escapar á apreciação do aluno,visto que a maneira como o
aluno percebe, tem uma importância capital para o desenpenho do professor.
“Saber que não posso passar despercebido pelo alunos,e que a maneira como me
“Saber que não posso passar despercebido pelo alunos,e que a maneira como me
percebam me ajuda ou desajuda no cumprimento de minha tarefa de professor,
aumenta em mim os cudados com o meu desempenho”, (Freire , 1996, p.109).
Contudo, reafirma ainda a necessidade de não discriminar o aluno,visto que a
pecepção que o aluno tem do professor não resulta exclusivamente de como
o professor atua,mas como os alunos os entende.
Partindo deste pressuposto,uma das grande preocupação do educador deve
Partindo deste pressuposto,uma das grande preocupação do educador deve
ser o seu discurso. O diálogo, como diz o autor, é imprescindível nesta luta por
uma educação verdadeira, é um compromisso com o outro, e implica o
reconhecimento do outro, e é ele que permite ao educador e educando mostrar-se
autenticamente mais transparente mais crítico, cada um defendendo seu ponto de vista, e apresentando outras possibilidades, outras opções, enquanto ensina e/ou enquanto
aprende. Em outras palavras, o diálogo é uma relação horizontal.segundo Freire
nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança. O diálogo é, portanto,
uma exigência existencial, que possibilita a comunicação e permite ultrapassar
o conhecimento adquirido, vivido. Corroborando com essa afirmação, Paulo Freire,
realça a idéia de que:
Quanto mais solidariedade exista entre educador e educando no trato deste espaço,
Quanto mais solidariedade exista entre educador e educando no trato deste espaço,
tanto mais possibilidade de aprendizadogem democrática se abrem na escola”
(Freire, 1996,p.109) Nesse ponto Paulo Freire chama de reacinário ,o espaço
pedagogico,neutro por excelencia em que se “treinaram” os alunos para a prática
apolíticas,como se a maneira humana de estar no mundo fosse ou pudesse
ser uma maneira neutra. O professor que desrespeita a curiosidade do educando,
seu gosto estético, sua linguagem, sua sintaxe e prosódia; o professor que ironiza
o aluno, que o minimiza entre outras ofensas em prol da ordem em sala de aula,
transgride os princípios fundamentais éticos de nossa existência e esta
transgressão jamais poderá ser vista ou entendida como virtude, mas como
ruptura com a decência. Portanto, diz Freire, Minha capacidade de fazer justiça,de
não falhar à verdade. Enfim,conclui ele: ético,por isso mesmo,tem que ser o meu
testemunho.
Conclusão
Pedagogia da autonomia é uma obra que condensa os saberes necessários e
Conclusão
Pedagogia da autonomia é uma obra que condensa os saberes necessários e
indispensáveis à uma prática educativa coerente com os padrões éticos que
regem a sociedade. Enfim, o grande sonho de Paulo Freire,era o de uma
educação aberta, democrática, que estimulasse nos alunos o gosto da pergunta,
a paixão do saber, da curiosidade, a alegria de criar e o prazer do risco, para
possibilitar, então, a criação. Sem dúvidas, isto exige imaginação; mas, acima
de tudo, garra, coragem e ousadia
Bibliografia:
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Bibliografia:
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Nenhum comentário:
Postar um comentário