Sejam bem Vindos ao meu Cantinho!

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"... E o enchi com o meu Espírito. Eu lhe dei inteligência, competência e habilidade para fazer todo tipo de trabalho artístico; para fazer desenhos e trabalhar em ouro, prata e bronze; lapidar e montar pedras preciosas; para entalhar madeira; e para fazer todo tipo de artesanato." Ex 31.3-5

domingo, 2 de outubro de 2011

POLVO

                                                            OS POLVOS



Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda, que significa "oito pés". Possuem oito braços com fortes ventosas dispostos à volta da boca. Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas possuem) nem externo (como o nautilus). Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta, camuflagem (conseguida através dos cromatóforos) e autotomia de seus braços.
Os polvos não possuem tentáculos, mas sim 8 braços, ao contrário das lulas e sépias que, além dos 8 braços, possuem 2 tentáculos, que actuam na hora da reprodução. Dado que os seus membros são usados na locomoção, também se pode referir aos polvos como octópodes, que têm 8 pés à semelhança do argonauta.
Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixes, crustáceos e invertebrados, que caçam com os braços e matam com o bico quitinoso. Para auxiliar à caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano, que têm percepção de cor.

Reprodução

A reprodução é sexuada e inicia-se com um ritual de acasalamento que pode durar várias horas ou dias. Biólogos consideram que quando a fêmea está pronta para a fecundação ela libera um feromônio sexual, que além de atrativo, previne que o parceiro sexual as devore (o canibalismo é comum em várias espécies de polvos). A fêmea pode ser fecundada por um ou mais parceiros sexuais nesse período. Quando aceito pela fêmea, os espermatozóides do polvo macho são introduzidos, na forma de espermatóforos, através de dois braços especializados, chamados de hectocotylus. O polvo macho morre num período de alguns meses após a cópula. A fêmea, após a fecundação, pode guardar os espermatozóides por semanas até que os óvulos estejam maduros. Dependendo da espécie, a fêmea deposita os ovos fecundados num "ninho" em fileiras ou isoladamente que podem atingir até 200.000 ovos. Durante a maturação dos ovos, a fêmea cuida deles, evitando que algas e outros organismos os ataquem. Ela também facilita a circulação de correntes de água a fim de que os óvulos recebam oxigenação suficiente. Durante esse período a fêmea não se alimenta e normalmente morre pouco depois dos ovos eclodirem.[2] Depois dos ovos eclodirem, os filhotes vivem numa fase paralarvae. Nessa fase eles alimentam-se de pequenos animais do plâncton tais como copépodes, e larvas de caranguejos e estrelas-do-mar. Nessa fase integram a cadeia alimentar de seres vivos maiores como águas-vivas e baleias. Depois da fase paralarvae, quando os filhotes tornam-se maiores, deixam a superfície dos mares, tornando-se adultos no fundo dos mares, em baixas profundidades.

Órgãos sensoriais

Polvos tem uma boa acuidade visual. Apesar de suas pupilas terem o formato de linha, levando a acreditar que sofram de astigmatismo, sua visão aparenta não sofrer de problemas de intensidade da luz em seu habitat[3]. Acredita-se que eles não tenham visão em cores embora consigam distinguir a polarização da luz[4]. Atrelados ao cérebro existem dois órgãos especiais, chamados de estatocistos, que permitem o sentido de orientação horizontal. O sistema nervoso automático mantém a fenda das pupilas sempre na posição horizontal.
Polvos também têm um apurado sentido de toque físico. As suas ventosas são equipadas com quimioreceptores de forma que os polvos podem sentir o gosto do objeto que estão tocando. Seus braços contém sensores de tensão, permitindo-os saber o quanto eles estão distentidos, embora tenham pouca percepção de posicionamento espacial nesses movimentos: os receptores de tensão são insuficientes para que ele saiba corretamente a posição de seus braços. Por ser um invertebrado fica pouco claro qual a capacidade cerebral necessária para permitir uma correta percepção do posicionamento de seus braços; a flexibilidade de seus braços é muito maior que a língua dos vertebrados. Como resultado os polvos tem um fraco sentido em reconhecer a forma dos objetos tocados. Ele consegue perceber as texturas dos objetos tocados mas não conseguem integrar, pelo tato, essas informações num objeto maior.[5]
A autonomia neurológica de seus braços faz com que os polvos tenham grandes dificuldades de aprendizagem na orientação de sua locomoção. Não há uma precisão desses movimentos tanto no posicionamento preciso de seus braços nem uma retroalimentação precisa de seus movimentos. O único meio preciso de coordenação de seus movimentos e locomoção dá-se através da observação visual.[5]

Inteligência

Os cefalópodes apresentam macroneurônios que só aparecem nesta classe e são mais desenvolvidos do que qualquer outro invertebrado.

                                                           CAVALO MARINHO

O cavalo-marinho (Hippocampus) é um género de peixe pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas e com corais e anemonas marinhas.

Hábitos alimentares

Alimenta-se de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não tem o costume de ir atrás do alimento, ele come o que estiver a passar por ele. A cauda longa e preênsil permite que ele se agarre às plantas submarinas enquanto se alimenta de pequenos crustáceos,Só comem alimentos que se movimentam.

Reprodução

A reprodução ocorre na primavera. Os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Estes são transparentes e pouco maiores que um centímetro. Sobem logo à superfície para encher suas bolsas de ar, para poderem se equilibrar na água. Já se tornam independentes de seus pais, mesmo sendo frágeis.O macho gera 400 filhotes por vez.

Origem do nome científico

Os hippocampus eram seres fictícios da mitologia grega, filhos de Poseidon. A parte superior de seu corpo era a de um cavalo com crina membranosa, guelras e membranas interdigitais nos supostos cascos, e sua parte inferior era de um golfinho. Os Hippocampus eram empregados pelo Deus dos Mares em sua maioria na espionagem e na patrulha por seu reino oceânico em busca de empecilhos que também eram conhecidos como cavalo marinho.

 

Baleia Azul

 BALEIA AZUL





A baleia-azul, (Balaenoptera musculus) é um mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal já existente, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de massa[1].
A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.
A baleia-azul é uma das sete espécies de baleia no género Balaenoptera. A espécie é dividida em três subespécies:
  • B. m. musculus, as populações do Atlântico Norte e Pacífico Norte,
  • B. m. intermedia, a população do Oceano Antártico e
  • B. m. brevicauda que é uma baleia pequena conhecida também como a baleia-pigmeu, encontrada no Oceano Índico e Pacífico sul.

Tamanho

Comparação de tamanho de um humano em relação à baleia-azul.
A baleia-azul é o maior animal que existe na face da Terra[2]. A maior criatura conhecida da era dos dinossauros era o seismossauro da era Mesozóica, com um peso superior a 100 toneladas e comprimento estimado de 40 metros, embora alguns cientistas afirmem que poderiam chegar a 52 metros de comprimento. Há incertezas sobre a maior baleia-azul já capturada. A maioria das informações vem de baleias-azuis mortas em águas antárticas durante a primeira metade do século XX, coletadas por baleeiros não instruídos em técnicas de coleta zoológica. As baleias mais longas já registradas foram duas fêmeas com 33,6 e 33,3 metros de comprimento, respectivamente, porém existem algumas disputas sobre a confiabilidade destas informações. A maior baleia medida por cientistas no Laboratório Americano de Pesquisas de Mamíferos Marinhos media 29,9 metros, o mesmo comprimento de um avião Boeing 737.
A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinquenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua. Um bebê (humano) poderia engatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até se arrastar pela sua aorta. Uma baleia-azul recém-nascida pesa mais que um elefante adulto e tem cerca de 7,6 metros de comprimento. Durante os seus primeiros sete meses de vida, bebês de baleia-azul tomam cerca de 380 litros de leite todo dia. Bebês de baleias-azuis ganham peso rapidamente, 91 kg a cada 24 horas. O órgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.
Apesar de serem mamíferos, as baleias não amamentam seus filhotes pelas tetas. O leite da baleia é tão gorduroso que ela o solta na água, de onde o filhote o suga, já que água e gordura não se misturam.
Baleias azuis são difíceis de se pesar dado o seu imenso tamanho. A maioria das baleias azuis morta por baleeiros não têm o seu peso tomado como um todo, mas sim, corta-se a baleia em peças menores, que podem ser pesadas mais facilmente. Isto causa um erro na tomada do peso total da baleia, devido à perda de sangue e outros fluidos. De qualquer maneira, tomadas entre 160 a 190 toneladas foram registadas para espécimes com mais de 27 metros de comprimento. A maior baleia azul de que se tem informação é uma fêmea que pesou 176 790 kg.

Peixe Papagaio

Peixe-papagaio é o nome comum dado aos peixes perciformes da família Scaridae. São muito abundantes em zonas de recife no Mar Vermelho, Oceano Atlântico e Indo-Pacífico



PEIXE-PAPAGAIO
NOME COMUM: peixe-papagaio
NOME EM INGLÊS:
OUTRO NOME: escaro
NOME CIENTÍFICO: Sparisoma abilgaardi
FILO: Chordata
SUPERLASSE: Pisces
CLASSE: Osteichthyes ORDEM: Perciformes
FAMÍLIA: Scaridae
CARACTERÍSTICAS:
Muito variáveis conforme as espécies.
Comprimento: 20 a 45 cm


Certas espécies de peixe-papagaio (também conhecido como escaro) passam a noite dentro de um casulo de muco. À tarde, eles gastam cerca de meia hora para fabricar esse casulo, e outro tanto para sair de manhã. Não se sabe bem para que serve essa espécie de camisola de noite.

Existem 80 espécies de peixes-papagaios espalhados por todos os mares tropicais do mundo. Os peixes-papagaios são sempre sarapintados, de cores muito vivas, mas esse colorido varia muito dentro de cada espécie. Uma característica notável dos peixes-papagaios são as mudanças de forma da cabeça com a idade: os mais velhos apresentam a fronte abaulada e um perfil que lembra um cachalote.

Os peixes-papagaios alimentam-se de algas, mas certas espécies grandes, que vivem solitárias e não em cardumes, comem coral, quebrando ramos inteiros,inclusive o esqueleto calcário, que em seguida é expelido em forma de pó. Os peixes-papagaios têm maxilas possantes e seus dentes são soldados em grandes placas trituradoras. É esta particularidade que dá a sua boca o aspecto de um "bico de papagaio".
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

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