Sejam bem Vindos ao meu Cantinho!

Sejam bem Vindos ao meu Cantinho!
"... E o enchi com o meu Espírito. Eu lhe dei inteligência, competência e habilidade para fazer todo tipo de trabalho artístico; para fazer desenhos e trabalhar em ouro, prata e bronze; lapidar e montar pedras preciosas; para entalhar madeira; e para fazer todo tipo de artesanato." Ex 31.3-5

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TEMA DE REDAÇÃO DA UOL

Justiça x Vingança: como não confundir as duas coisas?


Grande comemoração ocorreu nos Estados Unidos, quando o presidente, Barack Obama, anunciou o sucesso da ação militar que resultou na morte de Bin Laden. Esse episódio, porém, gerou críticas pelo mundo: o objetivo da operação era prender ou executar o inimigo? Os americanos buscavam justiça ou vingança? A vingança é uma prática que acompanha a história da humanidade, mas é diferentemente interpretada: alguns a defendem como necessária à constituição da justiça; outros a consideram um ato irracional. Ela pode provocar um círculo vicioso, como provam os atentados terroristas que geraram a caçada a Bin Laden, que já gerou novos ataques terroristas. Vingança e justiça são coisas distintas. A lei brasileira preza a separação desses conceitos, recriminando o ato vingativo. Com base nisso e nos textos da coletânea, exponha seu ponto de vista em uma dissertação argumentativa sobre o tema: o que deve ser feito para a busca por justiça não ser confundida com a prática da vingança?

Leia a proposta completa>>http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/justica-x-vinganca-como-nao-confundir-as-duas-coisas.jhtm

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados

História

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados (as) da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

Data no Brasil

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.
A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Dória[5] trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentin -- que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Atraso do bebê para falar pode estar relacionado a mimo dos pais Falta de estímulo prejudica o desenvolvimento neurológico da criança

Um ano e meio e já conseguem balbuciar "mama" ou "papa". É assim que acontece com a maioria dos bebês, que deixam os pais em um misto de alegria e ansiedade para ouvir a próxima palavra. Porém, para algumas crianças, essa fase pode demorar bastante para se iniciar, deixando a ansiedade dos pais dar lugar à preocupação.

Falar, para nós, é tão natural que é difícil perceber o quanto é complexo esse processo. Imagine você converter movimento em vibrações nas cordas vocais, que produzem sons. Como se não bastasse, você ainda precisa articular muito bem a boca e os lábios, para que esse som saia em forma de palavra. É muito difícil.

Por isso, a fonoaudióloga e pediatra Amariles Muniz, da Unesp, explica que os pais exercem papel fundamental na hora de estimular a criança. "Conversar bastante com ela, desde pequena, faz com que ela queira imitar e acaba facilitando o processo. Quando a criança não é estimulada a falar pelos pais, pode ficar preguiçosa e acaba demorando mais do que o normal. Se os pais dão tudo o que ela quer, ela não sente a necessidade de falar", completa. 
Crianças imitam os pais - Foto: Getty Images
Passou da hora?
A especialista explica que, a partir dos cinco meses de idade, os bebês já começam a emitir alguns sons na tentativa de se comunicar, mas é por volta dos dez meses que eles começam a falar palavras bilabiais, tipo, "ma" e "pa". "Com um ano, as crianças já falam palavras que são reconhecidas pelos adultos. As meninas, normalmente, começam a falar mais cedo que os meninos", diz a especialista da Unesp.

Com dois anos, dois anos e meio, a criança já é capaz de formular pequenas frases e de sair tagarelando por aí. Se chegar a essa fase e o bebê ainda não tentar falar, a mãe já deve notar que há algo errado. A fonoaudióloga Amariles alerta: "Os pais precisam se certificar de que o filho não esteja sofrendo com alguma patologia associada. A surdez, por exemplo, é muito fácil de ser percebida pelos pais. É só notar se o bebê reage aos sons do cotidiano, como uma porta batendo, adulto que fala alto, cachorro latindo".

Caso os pais, ao levaram a criança a um especialista, descobrirem que não há nenhum problema físico, não tenha dúvida de que o motivo do silêncio está ligado ao psicológico e os próprios pais podem ser, em grande parte, os responsáveis. "O excesso de zelo ou de mimo com a criança pode ser o fator responsável. Um dos exemplos mais claros são aqueles pais que dão tudo que o filho quer assim que ele aponta o dedinho. Não deixam, portanto, espaço para ele falar e pedir. Isso, para a criança, dá a impressão de que a comunicação é desnecessária", conta a profissional. 
Filhos imitam os pais - Foto: Getty Images
Para essas crianças com "preguiça" de falar, Amariles diz ser muito importante o trabalho de um fonoaudiólogo. "Ele vai descobrir o que está errado na relação entre pais e filhos e vai indicar a melhor maneira para que os pais estimulem seus filhos, substituindo práticas comuns, por corretas", esclarece.

A solução é conversar
Desde bem cedo, o bebê já começa a ouvir os sons. "O nenê, mesmo na barriga da mãe, consegue escutar alguns ruídos quando os pais falam com ele. Esse passo é muito importante, pois o ajuda a já ir reconhecendo a voz da mãe e do pai, através da percepção de sons agudos e graves", ensina a fonoaudióloga da Unesp.

É por isso que conversar com seu bebê desde sempre nunca é demais. Mas atenção! Nada de falar "quiancinha", em vez de criancinha, ou "bincá", em vez de brincar. Amariles explica que, a partir de um ano, o ideal é falar corretamente o nome das coisas, na entonação correta. "Se os pais infantilizam demais ao falar com o bebê, pode ser que ele cresça carregando uma fala infantilizada. Existem casos também de a criança crescer no tamanho, mas não amadurecer. Quer ficar sendo sempre o bebê e expressa isso na fala", conta a especialista.
Se o bebê não quer falar, não se afobe, estimule!
Os pais ficam muito ansiosos e, por isso, podem acabar pressionando a criança e intimidando o desenvolvimento dela. "A linguagem é importante porque, além de tudo, desenvolve também a parte neurológica da criança. Sons, ruídos, fala e articulação da boca, tudo isso ajuda a criança a estimular uma série de coisas no corpo e no cérebro dela", ensina a especialista.

Se o bebê está se esforçando bastante para falar, não precisa se assustar. O segredo é continuar incentivando a fala, mas sem exagerar. A seguir, veja como fazer o pequeno se sentir mais seguro: 
1. Abaixe-se até ficar na altura da criança toda vez que for falar com ela. Assim, ela poderá enxergar melhor os seus movimentos de lábio e mandíbula;
2. Fale sempre a forma correta das palavras;
3. Se você perceber que ela tem dificuldade para falar certas palavras, tente usá-las com mais frequencia quando estiver conversando. Não se esqueça de que a criança aprende por repetição;
4. Incentive-a a conversar mais quando ela disser alguma palavra. Faça sempre pequenas perguntas enquanto estiver conversando com ela e espere a tentativa de resposta.